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Carta a Paulo VI - II. Carta do Bispo Diocesano de Campos-RJ, Dom Antonio de Castro Mayer ao papa Paulo VI, antes da entrada em vigor do novo rito da Missa. Esta foi uma das primeiras reações contrárias …Mais
Carta a Paulo VI - II.

Carta do Bispo Diocesano de Campos-RJ, Dom Antonio de Castro Mayer ao papa Paulo VI, antes da entrada em vigor do novo rito da Missa.

Esta foi uma das primeiras reações contrárias à Missa Nova de Paulo VI.

É importante lembrar que ele aponta os defeitos, não da liturgia como ela é celebrada hoje, mas do Missal de Paulo VI na sua melhor forma, e que é pouco respeitado pelos Padres atuais.

O que diria Dom Mayer se visse a que ponto chegou a criatividade litúrgica hoje?
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Palavras do discurso de Bento XVI ao clero romano no dia 14/Fev/2013:
Sobre o uso do LATIM na Liturgia:
Inteligibilidade não quer dizer banalidade, porque os grandes textos da liturgia – ainda que proferidos, graças a Deus, na língua materna – não são facilmente inteligíveis, precisam de uma formação permanente do cristão para que ele cresça e entre cada vez mais em profundidade no mistério, e …Mais
Palavras do discurso de Bento XVI ao clero romano no dia 14/Fev/2013:

Sobre o uso do LATIM na Liturgia:

Inteligibilidade não quer dizer banalidade, porque os grandes textos da liturgia – ainda que proferidos, graças a Deus, na língua materna – não são facilmente inteligíveis, precisam de uma formação permanente do cristão para que ele cresça e entre cada vez mais em profundidade no mistério, e assim possa compreender. E o mesmo se diga da Palavra de Deus: se se pensa na leitura diária do Antigo Testamento, e mesmo na leitura das Cartas Paulinas, dos Evangelhos, quem pode afirmar que a compreende imediatamente só porque a leitura está na sua própria língua?

Sobre o descentralização do Poder da Igreja sobre o Papa com a proposta do colegiado dos Bispos pelo Concílio Vaticano II:

“Havia aqueles que pretendiam a descentralização da Igreja, o poder para os Bispos e depois, valendo-se da expressão «Povo de Deus», o poder do povo, dos leigos. Existia esta tripla questão: o poder do Papa, em seguida transferido para o poder dos bispos e para o poder de todos, a soberania popular. Para eles, naturalmente, esta era a parte que devia ser aprovada, promulgada, apoiada.”

Já ouvi Párocos dizendo: “O Papa manda em Roma aqui quem manda sou eu”.

E sobre a Nova Liturgia:


“E o mesmo se passava com a liturgia: não interessava a liturgia como ato da fé, mas como algo onde se fazem coisas compreensíveis, algo de atividade da comunidade, algo profano. E sabemos que havia uma tendência – invocava mesmo um fundamento na história – para se dizer: A sacralidade é uma coisa pagã, eventualmente do próprio Antigo Testamento. No Novo, conta apenas que Cristo morreu fora: fora das portas, isto é, no mundo profano. Portanto há que acabar com a sacralidade, o próprio culto deve ser profano: o culto não é culto, mas um ato do todo, da participação comum, e deste modo a participação vista como atividade. Estas traduções, banalizações da ideia do Concílio, foram virulentas na prática da aplicação da reforma litúrgica; nasceram numa visão do Concílio fora da sua chave própria de interpretação, da fé. E o mesmo se passou também com a questão da Escritura: a Escritura é um livro, histórico, que deve ser tratado historicamente e nada mais, etc.

E fechando, sobre o Concílio Vaticano II:

“Sabemos como este Concílio dos meios de comunicação era acessível a todos. Por isso, acabou por ser o predominante, o mais eficiente, tendo criado tantas calamidades, tantos problemas, realmente tanta miséria: seminários fechados, conventos fechados, liturgia banalizada…

Fonte: (link)